Esta tudo meio nublado
um azul escuro cintila
é minha alma sozinha
que canta dores.
Enquanto varro os sonhos
dorme a noite, e o dia
escurece sob o fenecer
do carinho de um qualquer;
que por medo manteve-se
preocupado em receio
atento ao nulo.
E por descuido, cai em poder
da insanidade só por conta
de um capricho, vaidade.
Thiago Grijó Silva
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
sábado, 5 de outubro de 2013
Nona Pagina
Em profundo relaxamento, me preocupo apenas
em ser exatamente o que sempre me acomodei a ser.
Agora que me vejo de frente a tempestade
o tenebroso cantar de seu sopro me assusta
toma de tal maneira meu coração
que me cansa a alma e acuado
procuro uma fuga
para um tempo que não existe
um passado que me ignora
e bebo dessas lembranças para
sustentar a saudade de um dia onde
eu não precisava correr, nem chorar.
Caminhar ali era apenas outra parte
não um meio necessário a minha fuga
ou aprendizado, e agora
preciso andar léguas para conquistar o que antes
em um salto eu pegava
mas sempre escoava pelos dedos.
Caminhar nessa bruma e perigoso
mas se não parar a tempestade
de que adianta pedir socorro?
Estou com medo, e carrego tantas
inúmeras duvidas, será que alguem
ira me responder?
Em profundo pavor eu percorro o caminho
que de certo devo merecer
espero contudo que esteja comigo
no brilho da lua mais tormentosa
ao raio resplandescente do sol
a afastar-me das sombras
espero que preenchas minha vida
de luz e de amor.
Eu necessito, senhor,
de muita paz, de menos dor.
Thiago Grijó Silva
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