Suas mãos sujas
Tocaram acordes mortos.
E essas notas resplandecem
Em meu inconciente.
Esses seus sonhos
Me pervertem, sao imundos,
Palavras torpes e malditas.
Distorções de pureza.
Suas habilidades,
De que lhe sevem?
Mero aprendiz.
Tens pouco talento
Para o tempo que te deram aqui.
Suas dores são fracas.
Seus medos absurdos.
Sua imagem é uma distorção
Repartida em um espelho de bronze
Da figura de um qualquer,
Que ninguém liga
Que ninguém quer.
Mero aprendiz.
Tens pouco talento
Mas muito temor.
Tua vida é uma gafe
Nas entre linhas da existência.
Uma rassura a caneta
Que a borracha não toca.
E meus devaneios sem sentido
São apenas sentimentos
Confusos e perdidos
Como eu nesses dias
Confuso e perdido
Nas palavras,
E até no amor.
Que essa luz não morra.
Mero aprendiz.
Tens muito plantio
Mas nenhum feliz.
Thiago Grijó Silva
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