quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Noite Pálida


A noite passa, me invade
a alma de súbito surpreendida
por tamanha falta de coerência
na insensatez do homem

Que olhando as estrelas
do ínfimo céu de seu mundo
não observa as constelações
que ao seu redor cantam

E clamando a lua me invade 
hoje a noite, o desespero, e no peito
um calafrio, a alma surpreendida

pálida adormece nos pesadelos
já conhecidos do homem que passa
as noites em casa, olhando o nada.


Thiago Grijó Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário