Um olhar sem palavras
Gestos ou versos
desprovido de tato
frio, mórbido, sepultado
sob inúmeras camadas
de solidão, congelado
No ventre de uma voz
emudecida, atemporal.
Subjugada pelo vazio
que a cerca, morre
do mundo e para ele desperta
o desprazer de revelo
conforme os anos passam
E cada vez mais perde sua graça.
E os caminhos se rompendo
Uma agonia sem temor,
alegrias, tristezas, amor, nem dores
Num olhar que encerrou-se da vida
Que não sente, esta de fora.
De partida.
Thiago Grijó Silva
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