sábado, 15 de outubro de 2011

Fenix

Eu Sou.

 Sou como dois rios
Que nunca se cruzam
E isolados não acham seu rumo.

Sou como o cume
Que o céu não alcança
E aficionado, se detêm em lembranças.

Sou como a chama
A sufocar sob a água.
Como a brisa
A dissipar a existência.
Como a estrela
Iluminando a escuridão
Para findar sua vida
Sucumbindo sozinha
A própria escuridão...



Thiago Grijó Silva 



Musica: Eu não tenho tempo - Zeca Baleiro


Eu dizia:
"Eu sou poeira nas estrelas,
E a chuva do deserto.
O sol da sua vida,
Seus moinhos e castelos."


Hoje as estrelas morreram, 
A chuva secou,
O sol se pos, 
E o sonho acabou...

Um comentário:

  1. Adorei poeta. O poema é lindo e o título é perfeito, pois como a Fenix, os sonhos não acabam apenas se renovam.

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