Ouviram de todos os
lados
A versão mal contada
de teus lábios
Procurando te
entender
Sem compromisso com a
verdade
Sem tempo para
desculpas
Culpa! Culpa! E Culpa!
Por piedade lhe
tomaram
De caricias e cobriram de ilusões
De caricias e cobriram de ilusões
Sua versão da minha
historia
E terminamos o filme
Com o aval do teu
público
Bravo! Bravo! Bravo!
Eu que sempre estou
errado!
Me perdoe pelos
outros
Que não falam o que
você conta.
Me perdoe as atitudes
Daqueles contra quem tu
te levantas.
E já que sou culpado
Me perdoe o verso
errado
E tudo que foi
apagado.
Me perdoe essa
resposta
Covarde como tu...
Não es em teus
anseios de medo
Sobre minhas supostas
fraquezas
Interpeladas pela
doentia mente
De olhos que enxergam
em mim,
Mas não a mim,
O mal do qual padece
os mesmos olhos que me
enxergam.
Ainda assim, vou te
dizer
Em versos, prosas,
com gestos
Em todo e em cada
manhã
A beleza de um
sorriso
Que faz padecer os malefícios
Causados pela rigidez
Do teu olhar doentio.
Eu termino,
retificando as mentiras
Sem pretensão de disseminar
a verdade
Sem dar nomes ou
diretrizes
Braveje, que a
verdade não muda.
Eu mudo, para que
você pare de julgar.
Você julga, porque
não quer enxergar.
E como estou sempre
errado
Não paro de me
desculpar.
Thiago Grijó Silva
É muito bom ter o poeta de volta.É um poema forte e bem escrito.
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