Sou o medo alcoviteiro
Que perturba o coração.
Enigma é meu nome
Decifra-me, ou não?
Se jamais me vires
Ainda assim me amaras.
Nunca esqueceras do meu cheiro,
Nem do beijo
Que nunca terás.
E se pretendes seguir-me
Que o faça com destreza
Pois se te vejo
Te destruo, uso e abuso
De todo o teu ser, desapareço,
Sem você perceber.
E quando eu for embora
Não te preocupes em me achar
Apenas guarde em teus sonhos
Os mistérios do meu olhar.
Thiago Grijó Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário