domingo, 31 de julho de 2011

Decifra-me ou Devoro-te.



Sou o medo alcoviteiro
Que perturba o coração.
Enigma é meu nome
Decifra-me, ou não?

Se jamais me vires
Ainda assim me amaras.
Nunca esqueceras do meu cheiro,
Nem do beijo
Que nunca terás.

E se pretendes seguir-me
Que o faça com destreza
Pois se te vejo
Te destruo, uso e abuso
De todo o teu ser, desapareço,
Sem você perceber.

E quando eu for embora
Não te preocupes em me achar
Apenas guarde em teus sonhos
Os mistérios do meu olhar.



Thiago Grijó Silva

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